terça-feira, 29 de setembro de 2009

O grito do silêncio

Perdida no silêncio solitário da noite
As ruas vazias retratam minha solidão
O apego desapegado
Domina minha mente inquieta

O clima londrino permeia minha alma
De dentro para fora
A chuva é constante
A dor, incessante

O tempo passa
E tudo permanece exatamente igual
Nada se constrói
Tudo desmorona
Dia após dia
Como um amontoado de tijolos
Sem a menor perspectiva de solidez

Ao redor apenas palavras e gestos hostis
Lamúrias sem fim
Sem eira nem beira
A procura de uma vida feliz

Caminho sem saber para onde ir
Aterrorizada e sem conseguir discernir
Onde termina o bem e começa o mal
Decido seguir.

TL - 29/09/09 - 00h20

3 comentários:

  1. Que lindo... eu não sabia que vc tinha um blog.
    Amei a poesia, vou visitar sempre.
    Bjos, Fabi

    ResponderExcluir
  2. S2 4ever! Te amo somente enquanto eu respirar

    ResponderExcluir