Não nasci para o amor.
Para alguns o amor é como a dor.
Sentimento triste, denso.
Triste como uma mariposa solitária
em uma tarde chuvosa de inverno.
Denso como a fumaça de enxofre queimado
que invade as narinas com ardor
mistura-se ao sangue
e invade os pulmões em uma ciranda sufocante.
Não nasci para o amor.
O amor é para mim
como um linfoma é para o corpo humano.
Instala-se discretamente
e com o passar do tempo
se apossa de cada célula
uma a uma
até que todas sejam dele.
Até que todo o oxigênio se acabe.
Não nasci para o amor.
TL - 26/01/09 - 14h30
"Terá o dedo da morte de pousar de vez em quando no tumulto da vida para evitar que ele nos despedace? Tal será a nossa condição que devamos receber, diariamente, a morte, em pequenas doses, para podermos prosseguir na empresa da vida? E então, que estranhos poderes serão esses que penetram nossos mais secretos caminhos e mudam nossos mais preciosos bens, a despeito da nossa vontade?" Orlando. Woolf, Virgínia. p.38
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Virgínia
... é aquele tipo de sensação ambígua, de um lado o fio de esperança amarelada, desfacelando entre dedos nervosos e de outro, o desejo de tirar a dor, a racionalidade da certeza de que humano seria morrer sem horror.
E quem disse que o ser humano, em sua essência, não é ambíguo e horrível?
O que nos torna humanos, também nos faz desumanos. E os erros desumanos que cometemos nos tornam humanos!
Existir é complexo. Ninguém disse que seria fácil.
TL - 25/01/09 - 18h30
E quem disse que o ser humano, em sua essência, não é ambíguo e horrível?
O que nos torna humanos, também nos faz desumanos. E os erros desumanos que cometemos nos tornam humanos!
Existir é complexo. Ninguém disse que seria fácil.
TL - 25/01/09 - 18h30
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